domingo, 11 de maio de 2008

POLÍTICA


Álvaro Cunhal

Nome: Álvaro Barreirinhas Cunhal
Data de Nascimento: 10 de Novembro de 1913
Naturalidade: Coimbra
Data de falecimento: 13 de Junho de 2005
Local da Morte: Lisboa
Profissão: Político (Partido Comunista) e escritor
Licenciatura em: Direito

Álvaro Barreirinhas Cunhal
nasceu, em Coimbra, a 10 de Novembro de 1913 e morreu, em Lisboa, a 13 de Junho de 2005. Foi um político e escritor português, conhecido por ser um dos mais importantes opositores à política do Estado Novo e por ter dedicado a sua vida a defender o comunismo.
Álvaro Cunhal era filho de Avelino Henriques da Costa Cunhal – advogado, liberal e republicano – natural de Seia, e de Mercedes Simões Ferreira Barreirinhas Cunhal, uma católica dedicada.
Com 11 anos, Álvaro Cunhal foi viver com a família para Lisboa, onde fez os seus estudos secundários, tendo depois, ingressado na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde iniciou a sua actividade revolucionária.
ááEm 1931, com dezassete anos, inscreveu-se no Partido Comunista Português e integrou a Liga dos Amigos da URSS e o Socorro Vermelho Internacional.
Em 1934, foi eleito representante dos estudantes no Senado da Universidade de Lisboa.
Em 1935, foi eleito secretário-geral da Federação das Juventudes Comunistas.
Em 1936, após uma visita à URSS, foi mandado para o Comité Central do Partido Comunista.
Ao longo da década de 30, Álvaro Cunhal foi colaborador de vários jornais e revistas como a “Seara Nova” e o “O Diabo”, e nas publicações clandestinas do PCP, o “Avante” e “O Militante”, onde escreveu artigos de intervenção política e ideológica.
Em 1940, foi acompanhado pela polícia à Faculdade de Direito, onde apresentou a sua tese de licenciatura em Direito, sobre a temática do aborto e a sua despenalização, tema pouco vulgar para aquela época. A sua tese, apesar do contexto político pouco favorável, foi classificada com 16 valores.
Devido às suas ideias comunistas e à sua assumida e militante oposição ao Estado Novo, esteve preso em 1937, 1940 e 1949-1960, num total de 13 anos, 8 dos quais em completo isolamento. A 3 de Janeiro de 1960, Álvaro Cunhal, juntamente com outros companheiros, todos pertencentes ao PCP, foram os protagonistas da célebre fuga da prisão-fortaleza de Peniche possível graças a um planeamento muito rigoroso e uma grande coordenação entre o exterior e o interior da prisão.
Em 1962, foi enviado pelo PCP para o estrangeiro, primeiro para Moscovo, depois para Paris.
Ocupou o cargo de secretário-geral do Partido Comunista Português, sucedendo a Bento Gonçalves, entre 1961 e 1992, tendo sido substituído por Carlos Carvalhas.
Em 1968, Álvaro Cunhal presidiu à Conferência dos Partidos Comunistas da Europa Ocidental, o que é revelador da influência que já nessa altura detinha no movimento comunista internacional. Neste encontro, mostrou-se um dos mais firmes apoiantes da invasão da então Checoslováquia pelos tanques do Pacto de Varsóvia, ocorrida nesse mesmo ano.
Regressou a Portugal cinco dias depois do 25 de Abril de 1974.
Em 1982, tornou-se membro do Conselho de Estado, abandonando estas funções dez anos depois, quando saiu da liderança do PCP.
Além das suas funções na direcção partidária, foi romancista e pintor, escrevendo sob o pseudónimo de Manuel Tiago, o que só revelou em 1995.
Nos últimos anos da sua vida, sofreu de glaucoma, acabando por cegar.
Faleceu a 13 de Junho de 2005, em Lisboa, e no seu funeral, participaram mais de 250.000 pessoas. Por sua vontade, o corpo foi cremado.
Deixou como descendência uma filha, Ana Cunhal, nascida em 25 de Dezembro de 1960, fruto da sua relação com Isaura Maria Moreira.



António de Oliveira Salazar





Nome: António de Oliveira Salazar
Naturalidade: Viveiro, Santa Comba Dão
Data de nascimento: 28 de Abril de 1887
Data de falecimento: 27 de Junho de 1970
Profissão: Professor Universitário, Ministro das Finanças, Chefe de Estado.


António de Oliveira Salazar nasceu a 28 de Abril de 1887, em Viveiro, Santa Comba Dão. Faleceu a 27 de Junho de 1970 e foi uma das grandes figuras da ditadura portuguesa.
A sua carreira profissional foi muito extensa. Foi professor universitário e ministro das finanças, entre 1982 e 1932. Presidiu o destino de Portugal, como presidente do conselho de ministros, entre 1938 e 1968. Fundou o Partido do Estado Novo e a União Nacional, entre 1933 a 1974 que substitui a ditadura militar. Com o falecimento de Óscar Carmona, Salazar decidiu exercer o cargo de Presidente da República mesmo não sendo da sua responsabilidade. Portugal foi o único país que recusou dar a autodeterminação aos povos colonizados. A política defendida por Salazar era o isolacionismo internacional. Essa política trouxe consequências negativas a nível cultural e económico.
Em Março de1961, dá-se uma revolta a norte de Angola que resultou na morte de alguns colonos civis. Salazar interveio mandando militares para lá. Salazar a 1969 teve de se retirar após ter sido vitimado por um hematoma craniano que lhe trouxe graves problemas cerebrais, que o conduziram à morte.




Mário Soares

Nome: Mário Alberto Nobre Lopes Soares
Data de nascimento: 7 de Dezembro de 1924
Naturalidade: Lisboa
Profissão: Político
Nome do Pai: João Lopes Soares
Nome da Mãe: Alberta Soares
Licenciado em: Ciências Histórico - Filosóficas e em Direito



Mário Alberto Nobre Lopes Soares nasceu em Lisboa, a 7 de Dezembro de 1924 e é um conceituado político português.
Mário Soares licenciou-se em Ciências Historico-Filosóficas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1951, e depois em Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 1957.
Filho do pedagogo e político da Primeira República João Lopes Soares, foi o fundador do Partido Socialista Portugês, em 19 de Abril de 1973.
A 28 de Abril de 1974, depois da Revolução de 25 de Abril, desembarcou em Lisboa, vindo do exílio, em Paris. Foi recebido, entre uma multidão de portugueses. Dois dias depois, esteve presente na chegada a Lisboa de Álvaro Cunhal.
Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros de Maio de 1974 a Março de 1975. Mário Soares foi um dos impulsionadores da independência das colónias portuguesas.
Em Março de 1977, iniciou o processo de adesão de Portugal à CEE e subscreveu, como Primeiro-Ministro, o Tratado de Adesão, em 12 de Julho de 1985.
Foi Primeiro-Ministro de Portugal nos seguintes períodos:
Governo Constitucional entre 1976 e 1977;
Governo Constitucional em 1978;
Governo Constitucional entre 1983 e 1985.
Foi Presidente da República entre 1986 e 1996 o 1º mandato de 10 de Março de 1986 a 1991, 2º mandato de 13 de Janeiro de 1991 e a 9 de Março de 1996).
Deputado ao Parlamento Europeu entre 1999 e 2004. Foi candidato a Presidente do Parlamento, mas perdeu a eleição para Nicole Fontaine.
Fundador da Fundação Mário Soares – 1991.
Em 13 Dezembro de 1995, assumiu a Presidência da Comissão Mundial Independente Sobre os Oceanos; em Março de 1997 a Presidência da Fundação Portugal África e a Presidência do Movimento Europeu; em Setembro a Presidência do Comité Promotor do Contrato Mundial da Água. Como expressamente da república, é também Conselheiro de Estado.
Foi, em 2005, aos 80 anos, o segundo candidato, após Jerónimo de Sousa pelo PCP – a assumir a candidatura à Presidência da República após alguns conflitos no PS, principalmente com o seu amigo de longa data Manuel Alegre. Na eleição, a 22 de Fevereiro de 2006, obteve apenas o terceiro lugar, com 14% dos votos.